Octavarium tem uma sorte do carvalho. Mas entenda que ele tem coisas mais importantes a fazer... Até porque ele tem que fazer missões, é o ganha-pão dele XD.
Vira em mexe eu tenho que soltar uns capítulos para explicar "Mas o que DIABOS aconteceu no último capítulo?!?!". É bom fazer capítulos assim que já dá para partir para a ação no próximo capítulo.
PS: Estou cogitando seriamente em copiar o EABR0 e colocar umas musiquinhasinhas para ajudar.
Ou não. Isso dá trabalho.
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EDIT: Colocando aki para vocês, depois de mais de um mês, o capítulo novo XD.
Para compensar ele tem uma ou duas páginas a mais do que o de costume, e três pessoas aparecem \o/
E o capítulo de hoje vem com ARTE!!! Vou tentar fazer um desenho para cada capítulo.

Rafa mó estiloso...
Eu sei que eu desenhei alguma coisa errada na cabeça dele... Mas não sei ao certo XD
15/03/1366
. Era madrugada, a “Lua” de espectrália já queimava seus últimos pingos de energia antes de desaparecer e dar lugar ao “Sol”. O céu estava bem escuro, uma brisa pouco mais gélida que a que normalmente soprava estava batendo contra a porta da pequena cabana onde o Dr.Fox cuidava dos enfermos, fazendo com que ela emitisse um rangido baixo, mas que incomodava bastante.
. Os últimos preparativos estavam sendo feitos para a expedição minha e do DB até o Monte Kor, local onde o NoBreak disse que estaria.
. O Octavarium gentilmente doou roupas novas para mim e para o DB depois de ter DILACERADO as nossas roupas antigas. A camisa da minha nova roupa era feito de um material bem leve, parecido com seda, e por cima eu vestia uma jaqueta de material mais denso, que não cobria os braços, e se estendia, tendendo para a direita, até a altura do meu joelho. Algumas fivelas mantinham a jaqueta fechada na parte de cima, e uma faixa bem espessa amarrava essa jaqueta à minha cintura. Minha calça era bem larga, e de material bem leve, somente um pouco mais denso que o da minha camisa... E para me proteger mais do “Sol” fortíssimo de expectrália, passei a usar também uma bandana na cabeça, e um cachecol de material isolante térmico em volta do pescoço. Calçava algo semelhante à sapatilhas.
. DB passou a vestir uma roupa de material não muito diferente do meu. A camisa que ele usava se fechava somente com três botões, que ficavam na extremidade esquerda da camisa. Uma longa faixa amarrava a sua cintura e estendia a ponta até bem próximo do chão... Usava, assim como eu, calças de material fino e razoavelmente denso, enquanto faixas de atadura cobriam seus pés, calçados com uma espécie de sandália. Uma espécie de “saia”, “Kilt”, ou qualquer outra coisa do gênero caía da faixa e tampara a parte de trás das pernas de DB.
. Eu estava arrumando a minha mochila, colocando nela comida e medicamentos enquanto pensava. Meu sono continuava durando muito... Mas sabendo que agora eu tenho mais tempo para conseguir o bendito Amuleto de Albora, minha noite de sono passou a ser bem mais tranquila, já que eu estava mais calmo, com menos peso na consciência.
Dr.Fox: ENTÃO! É só seguirem esse mapa!... Bem, tá certo que eu não sou geógrafo ou cartógrafo, mas esse esquema que eu fiz no mapa deve servir bem para ajudar vocês a chegarem ao seu destino!
ninSalamance: Muito obrigado, cara! (dizia enquanto pegava o mapa da mão dele)
DBSanches: Nin... QUEM DISSE QUE VOCÊ É QUEM VAI FICAR COM O MAPA?!?
ninSalamance: Cara... CARA!... Você se perdeu no meio das árvores do bosque só depois de andar durante um minuto fora da trilha! Seu senso de direção é HORRÍVEL!
DBSanches: Ma... MAS!... MAS É que eu não estava passando bem na hora! (respondeu hesitante)... Você sabe muito bem que os medicamentos que o Fox me dá são muito fortes e acabam mexendo com a minha cabeça!
ninSalamance: Aham, sei, culpa o remédio mesmo.
DBSanches: EU VOU TE PROVAR que eu sei ser um grande navegador!
. Depois de dizer isso, DB deu um bote e arrancou o mapa da minha mão sem me dar muita chance de reagir. Deixei por isso mesmo. Não era hora de caçar briga. Tínhamos que estar prontos para qualquer obstáculo que possa aparecer ao longo do caminho, e uma briga, mesmo que seja verbal, pode acabar abaixando a moral da dupla...
. Peguei minha foice e a amarrei à faixa que se amarrava à minha cintura. Chequei novamente a mochila para ver se não havia deixado algo para traz. Como a mochila era cheia de detalhes, cordas, bolsos e fivelas em sua superfície bege, foi meio difícil de abrir todos os bolsos delas sem embolar alguma coisa. Não havia me esquecido de nada, aparentemente. Estava tudo lá: O Cantil de metal velho com um formato redondo achatado, retorcido e semi-enferrujado; o embrulho de papel contendo alguns grãos, pão e carne para comer, e até mesmo alguns vidros de medicamentos que o Dr.Fox nos indicou para a viajem (antivenenos, uma pomada para estancar a hemorragia, e algumas pílulas de antibióticos).
. Pelo o que eu pude ver da mochila do DB, ele estava levando somente alguns pergaminhos velhos e encardidos que não me eram familiares, e um pacote com comida. Havia vários furos na mochila de cor amarronzada dele, e talvez fosse por isso que não seria uma boa ideia encher demais a mesma.
. Nos movemos até a porta da casa e a abrimos. Como ainda estava um breu danado, resolvi que seria melhor eu levar uma lamparina. Era uma pequena lamparina de ferro e vidro (vidro esse que de tão velho adquiriu um tom opaco e azulado), que emitia uma quantidade de luz que era o suficiente para se ver claramente o caminho.
ninSalamance: Fox, obrigado mesmo por tudo, cara!
DBSanches: ISSO! Muito obrigado, mano... Até porque, se você não tivesse tratado de nós dois, talvez nem vivos estaríamos nesse momento, hehe (disse enquanto coçava a cabeça).
Dr.Fox: Disponham, meus caros pacientes! É só me pagar quando puderem! E algo me diz que vocês ainda vão ter que voltar aqui para que eu possa curá-los mais uma vez, HAHAHAHAHA (Dava uma gargalhada cômica. Gargalhada essa que foi um tanto engraçada, e me fez esboçar um sorriso pelo canto da minha boca).
DBSanches: Há! Vai nessa!... Mas valeu mesmo!... Por tudo...
Dr.Fox: Não há de quê, mas agora vão! Se não de nada vai adiantar terem saído cedo, se não puderem aproveitar a sombra!
ninSalamance: Realmente, DB, temos que partir depressa.
. Começamos a caminhar no sentido da trilha do bosque. À medida que íamos nos afastando, a imagem da cabana ia sumindo, e a figura do Fox ia formando somente uma silhueta. Olhei para a traz para a última vez, acenei e gritei
ninSalamance: SE CUIDA!!
. Não deu para ouvir a resposta direito, mas com certeza ele iria ficar bem. É esperto.
. Enquanto caminhávamos pelo bosque, pude ouvir todo o tipo de som que a floresta podia emitir. O ruído dos grilos, dos lobos e das cigarras acabavam se misturando, formando uma melodia em conjunto com o vento que batia nas folhas das árvores.
. Andamos durante um bom tempo pelo bosque da floresta. Ao longo do caminho, inúmeras outras trilhas, levando a diferentes destinos podiam ser vistas... Provavelmente iam à direção de outras cananas, ou mesmo vilas que se aproveitavam o clima mais ameno da floresta para criar uma comunidade.
. À medida que ia clareando eu apaguei a lamparina, que já não era mais necessária. Saímos da floresta pouco depois disso, entrando em um bioma desértico, em que as dunas eram grandes e claramente visíveis.
_____
. Andamos durante horas a fio. O Sol implacável sobre nossas cabeças começava já a queimar, e não havia sinal algum de que estávamos perto do destino.
. Chegamos mesmo a ultrapassar o terreno de deserto de dunas de areia. Estávamos agora em um local mais rochoso, coberto de poeira, partículas de pedra e fungos. O Cheiro desses fungos não era desagradável para mim, mas eu podia ver na cara de DB que ele não os suportava. Depois disso, DB começou a espirrar muito, talvez por alergia ao fungo, ou à poeira ou algo assim.
. O Sol seguia nosso trajeto. O céu estava totalmente azul, sem sinal algum de nuvem, fumaça ou poluição. Estávamos subindo um morro não muito inclinado, era algo relativamente fácil, mas com o Sol incidindo exatamente sobre mim e DB, e com o acúmulo das horas caminhando, acabamos por nos cansar muito. Era possível mesmo ver as ondulações atmosféricas por causa do calor do ar e do chão e a fadiga provocada por essa situação exaustiva estava quase nos dominando.
. Andando e andando pelo terreno rochoso e acidentado de tom acinzentado, feito de pedras calcárias, podíamos ver a miséria que era o lugar. Nem uma alma viva (salve os malditos répteis do deserto) poderia sobreviver em tal lugar. Enquanto estávamos começando a subir o morro, deu para ver um lamaçal seco. A argila já havia endurecido e trincado... Provavelmente aquela região já não via uma chuva à um bom tempo...
. Quando acabamos de subir o morro, o que se podia ver era uma imensidão plana. Tudo que se podia ver até a linha do horizonte não era nada mais nada menos que pedra, terra e poeira. Algumas valas se abriam no estéril solo da planície seca, valas incrivelmente profundas, eu chuto que algumas dessas valas devem ter mais que algumas centenas de metros de profundidade...
. Nisso DB pegou um pedaço de pedra e o jogou no buraco que se abria logo à nossa frente. Deu para ouvir somente o eco da pedra caindo.
DBSanches: Cara, eu contei aqui, e a pedra demorou uns 6 segundos e meio para chegar até o chão... Isso deve dar mais de 150 metros de profundidade, ou coisa assim...
ninSalamance: É só tomar cuidado com essas valas... Mas aki, vamos sair daqui, porque essa plataforma rochosa que a gente está não está me dando muita confiança.
DBSanches: Verdade... Hm... Estranho isso...
ninSalamance: O quê?
DBSanches: O mapa não fala nada de planície...
ninSalamance: Cara. VEY. VEEEEEEY!!! NÃO ME DIGA QUE VOCÊ NOS PERDEU!!?!?
DBSanches: MAS PORRA! EU FIZ TUDO CERTINHO!! Para não me perder, e saber onde fica o norte no mapa, eu até apontei meu braço esquerdo para onde o Sol nasce, que é no leste!! Assim, por lógica, o Norte estaria na minha frente!!
ninSalamance: Braço esquerdo?
DBSanches: É! Tudo certo!
ninSalamance: para o Norte ficar na sua frente, você tem que apontar é O BRAÇO DIREITO PARA O SOL, ANIMAL!!!
DBSanches: Aaaaaaahhhh... Foi... Mal? (disse enquanto usava o mapa para esconder o rosto).
ninSalamance: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARHG!!! VOCÊ FÊZ A GENTE ANDAR DURANTE HORAS PARA A DIREÇÃO ERRADA!!!! Se esse fosse o caso, tudo bem, mas como seu senso de direção é uma MARAVILHA, eu acho que nem para nos guiar andando em linha reta você prestou! É bem capaz que nem consigamos mais nos localizar no mapa!!
DBSanches: Cara, se acalma...
ninSalamance: ACALMAAAAR!?!?!? EU VOU É TE ESGUELAR!!!
. Avancei sobre DB e segurei o pescoço dele por entre meu braço, sufocando-o.
DBSanches:Gaahh!! DoaaarrgH!!! Ni.. NIN!! PARA!!
ninSalamance: EU VOU TE MATAR!!! (Naquele momento eu só estava concentrado em punir o DB pela burrada colossal).
DBSanches: Gah... Para... PARA PORRA!!!
. Gritando isso ele se inclinou para a frente e usou meu peso para me arremessar no chão. Caí de cóccix em uma pedra. A dor subiu pela espinha, e eu perdi o fôlego.
DBSanches: caralho! Fala mais baixo, porra! Tem alguém vindo aí!!
. Ele se agachou depois de dizer isso. Como eu já estava no chão, somente me movi para mais próximo do morro pelo qual tínhamos vindo. Dava para ouvir alguns passos e pessoas conversando. À medida que iam chegando mais perto, a conversa passava a ser mais audível.
???1: EEeita, porra. Mesmo assim, cara, esse não é nosso trabalho! Por que diabos temos que fazer o reconhecimento dessa área?! Somos fodas de mais para fazer isso!! (era uma voz mais jovem, aparentemente. A voz era mais energética, dava para sentir a impaciência da pessoa)
???2: Se acalma, pequeno caralho. Você é o mais novo entre nosso grupo. É o último que pode reclamar de alguma coisa... Você deu sorte que o EABR0 tem um critério de avaliação bem brando para aprovar novos membros. Por mim você nem estaria aqui nesse momento. (Já essa voz era mais calma, bem mais mansa, mas tinha lá seu tom de superioridade em relação à primeira, como se quisesse parecer mais imponente, ou algo do tipo)
???1: Mas é que... CARA isso não é trabalho para nós- (foi cortado por uma terceira voz)
???3: É algo importante sim. Soldados comuns nunca achariam o desertor. Lembre-se de que ele era o mais experiente entre os de nossa patente, e que suas habilidades, tanto de luta, como a de ocultar sua presença, poderiam facilmente invalidar nossos esforços. (essa voz era mais forte. Não era grave, nem aguda, mas era simplesmente forte. Talvez por confiança?)
. Até esse momento, as presenças minha e de DB permaneciam ainda ocultas. Não podíamos ver os indivíduos, porque não tinham chegado à nosso campo de visão até aquele momento, mas dava para ouvir sua aproximação.
. De trás de uma rocha esperamos pacientemente.
???2: Mas vem cá, meu Rei não mandou outras pessoas da nossa patente para fazer esse trabalho porque mesmo, bixinha?
???1: EU NÃO SOU BIXINHA!! (gritou aparentemente irritado).
???2: ôxe, eu não disse que era você! Mas se a carapuça serviu, então nada posso fazer, HAHAHAHAHAHAHA! (deu uma gargalhada, como se provocando a primeira voz).
. Permanecíamos eu e DB ainda atrás da pedra. Foi quando podemos ver a silhueta dessas pessoas. Como bateu um vento na hora, levantou muita poeira, e assim só deu para ver o vulto de duas pessoas subindo o morro... Calma aí... Duas pessoas!?
. Quando me virei para traz, um vulto, de forma indistinguível (por causa do Sol que se posicionava atrás dele), se preparava para desferir um golpe com uma espada.
ninSalamance: DB!!!
. Empurrei DB para o lado e rolei para debaixo das pernas da figura (como estava com uma base muito aberta, deu para passar por entre as pernas). O golpe desferido partiu a pedra em dois pedaços geometricamente perfeitos.
. Corri para mais longe, a vala não deixou que eu prosseguisse muito, DB logo se aproximou de mim, em posição de Luta.
. Quando a poeira baixou, deu para ver a figura. Era um homem pouco mais alto que eu. Tinha cabelos escuros, usava inúmeras ataduras cobrindo o seu rosto. A camisa que estava vestindo era de uma espécie de kimono azul claro desbotado, amarrado bem na cintura (tendendo um pouco mais para cima) por três faixas, que também amarravam duas espadas ao seu corpo... Ataduras encardidas amarravam as mangas do kimono ao antebraço, e as duas mãos estavam cobertas por luvas pretas. A calça que ele usava era bem larga, e tinha uma espécie de armadura para a coxa amarrada. A parte de baixo da calça era amarrada ao corpo por uma espécie de armadura de madeira. Estava descalço.
???3: Merda... Errei o golpe. Me deixei ser percebido... Que decepção.
. Nesse momento as duas outras figuras apareceram.
. O que tinha a voz mais agitada usava uma camisa preta coberta por um sobretudo/manto vermelho. Duas ou mais mochilas ficavam penduradas na sua cintura por cintas que partiam do ombro. O material dentro das mochilas parecia ser bem pesado, pois forçava muito a forma da mochila para baixo. A calça que ele usava não era muito larga, tinha um tom bege ou marrom escuro, e usava botas pretas, simples. Tinha cabelos ruivos e era o mais baixinho entre os três.
. Já o(a) dono(a) da voz mais calma e arrastada não usava camisa. Seus cabelos eram escuros e espetados, sua bochecha possuía estranhas tatuagens ou marcas de expressão... Tinha dois braceletes metálicos nos braços, pareciam sem bem pesados e densos (dava também para ver algumas engrenagens nele por entre algumas frestas. Seria um tipo de dispositivo? ). Sua calça era cinza até uma parte, e laranja noutra parte. Um pouco de tecido escapava por cima do cinto que amarrava sua calça. calçava uma pequena sapatilha de ferro e... Tinha orelhas e cauda de raposa?!?!?
Cara com rabo de raposa: Pôôô... Que isso, Rafa, eu não notei os dois aki em cima nos observando para você perder essa oportunidade.
Cara de Kimono = Rafa: Cara, me desculpa mesmo. Para mim eles não iam me notar, daí eu fiz um corte só de brincadeira mesmo...
Cara de sobretudo: DAAAH!! PERDEU, PERDEU!!! AGORA SOU EU QUE VOU MATAR ELES!!! YEAH!! PERDEU, RAPOSA!!! (berrava como um imbecil).
Raposa: Que perdi o que?! Não apostei nada com você, Korner!
Cara de sobretudo = Korner: APOSTOU SIM!! Apostou que se a gente encontrasse no alguém no meio do caminho você ia ser o primeiro a matar ele!
Raposa: Mas eles ainda não foram mortos! Como você venceu?
Korner: Bem, todos sabemos que, com minhas habilidades superiores, a única forma de você matar alguém antes de mim era se eu não visse essa pessoa!
Raposa: AHAHAHAHAH!! Boa piada, BIXINHA!
. Enquanto os dois discutiam, eu e DB permanecíamos imóveis observando a cena. O tal de Rafa somente olhava a discussão dos dois com o olhar de alguém cansado, como se fosse uma coisa comum as brigas dentro daquele grupo.
. Foi quando DB deu um assobio. Os tais de Raposa e Korner pararam sua briga, e o Rafa também olhou para nossa direção.
DBSanches: Aki, eu sei que é meio rude sair interrompendo a briga de alguém... Mas vem cá, por que exatamente vocês nos atacaram?
Rafa: Acho que é mais do que apropriado eu perguntar o que vocês estavam fazendo nos espionando. Trabalham para alguém? Ou são somente mercenários imbecis mesmo?
ninSalamance: Que mercenários, o que!! Só estávamos tentando chegar até o monte Kor!
Rafa: Cara, vey... Essa história não vai colar. O Monte Kor é do lado oposto ao lado que vocês estavam indo. Se continuarem seguindo por aí, vão acabar chegando à capital, mas nunca verão sombra do monte...
ninSalamance: VIU, DB! É por isso que eu nunca mais vou deixar você ficar com o mapa!!
DBSanches: E QUEM disse que eu queria mesmo?!
ninSalamance: Foco, foco... Tá certo que não deveríamos estar espionando, mas quem diabos são vocês para tentarem nos matar?
. Os três se entreolharam, Raposa e Korner caíram na gargalhada, enquanto o rafa só permaneceu lá, parado, de braços cruzados.
Raposa: Não sabem quem somos? HAHAHAHAHAHAH!!! São caipiras mesmo, não?!
Korner: Somos 3 dos 7 Generais de Espectrália!
. Nesse momento eu pude ver a aflição nos olhos de DB. Aparentemente não estavam de brincadeira conosco.
Rafa: E vocês, quem são?
ninSalamance: Somos amigos do Dr.Fox... Não sei se vocês o conhecem...
DBSanches: É... Foi ele quem nos fez esse mapa e tudo e tals...
Korner: Dr.Fox?! Você quer dizer, aquele traidor?
Raposa: Hm... Isso é interessante. Se soubermos onde o Dr.Fox está escondido, talvez possamos o obrigar a falar onde o desertor está!
Rafa: Exatamente o que eu pensei...
Raposa: Rendam-se os dois! Digam onde o Dr.Fox está e talvez nós poupamos suas vidas!
. Olhei para DB. Não acredito que, ao achar o Dr.Fox, a quem eles chamam de “traidor” eles iriam o tratar bem... Bem, não sei se ele é ou não um traidor, mas eu estava devendo ele uma, então EU é quem não poderia o trair assim. DB fez um gesto positivo com a cabeça. Respondí:
NinSalamance: Não, não iremos dizer onde o Dr.Fox está.
Rafa: Entendo... Preferem sua honra à sua vida. Atitude nobre, mas insensata.
. Nesse momento, o tal do Rafa sacou as duas espadas, e rapidamente avançou em nossa direção, mas como a área em que estávamos era instável, quando ele se aproximou de mim e DB, o chão embaixo de nós colapsou, e caiu. Caímos eu e Db dentro da vala, o cara conseguiu se salvar.
. Esse vai ser nosso fim?!